“Hoje, mais do que nunca, bem poucos são aqueles que se encontram disponíveis, para darem corpo e alma a uma festa que é de todos nós.
Vários são os factores que contribuem para que qualquer um se afaste de cumprir a «solene missão que é ser festeiro». As dificuldades económicas que o pais atravessa; o arcar com a responsabilidade de milhares de euros, a troco de nada; o factor alheamento, desinteresse e comodismo de uma geração mais nova; o avolumar de preocupações que as festividades acarretam; a incompreensão e calúnias a que por vezes estão sujeitos, são condicionantes mais que suficientes para amedrontar que se aventure a organizar festividades com a envergadura e prestigio que são as Festas em honra de Nossa Senhora do Carmo.”
As festas da padroeira nunca estiveram tão em risco como neste final de ano de 2011, mesmo com a associação formada, não apareceram festeiros, cabendo a realização das festividades aos órgãos sociais em funções.
“Mas tenderão, elas próprias, a regressar às origens: realização de procissão festiva e diversões pouco dispendiosas (espectáculos com artistas locais – prata da casa).
Fazendo alusão a um cartaz publicitário da festa, de há bastantes anos atrás, o qual refere: «Moura, solar da virgem do Carmo, saberá manifestar a sua fé e o seu bairrismo em todos os actos das festas da sua padroeira».”
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