Ser festeiro é uma honra e um orgulho, depois de um ano muito intenso, chegar ao domingo de noite e deixar a padroeira descansar no seu sítio, ver a igreja cheia com os lenços brancos a acenar, é uma emoção, um sentimento difícil de explicar, para sentir, tem que se ser festeiro e realizar as festas em honra de Nª Sª do Carmo.
Muitos aborrecimentos, muitas confusões, muitos problemas, muitas desconfianças, muita união e sacrifício, sacrifício profissional e familiar, muita amizade, muita cumplicidade, mas no final fica um sentimento de dever cumprido, finalmente respiramos de alívio, as festas chegaram ao fim o saldo, é positivo as contas estão saldadas, a população ficou satisfeita, a vida continua, mas não nos afastamos, ficamos a olhar, agora é a vez dos outros, fazerem a sua parte, ano após ano assistimos ao realizar das festividades, ao trabalho realizado durante o ano para atingir o objectivo.
Objectivo este que foi, é e sempre deverá ser o de realizar as festas em honra da nossa padroeira, Nª Sª do Carmo, as comissões de festas não têm que ter outro a não ser este, tudo o resto fica em 2º plano, o povo não esquece, não perdoa as traições.
“A festa é de todos nós e a todos nós compete, de alguma forma, materializar esse querer. Não basta contribuir com algumas (poucas) moedas no dia do peditório. Esse apoio e incentivo deve manifestar-se ao longo do ano, nas mais variadas iniciativas que as comissões levam a cabo durante o seu mandato.
Não nos devemos esquecer que estas trabalham por um ideal colectivo, não para o engrandecimento individual deste ou daquele elemento.”
Não podemos deixar que os acontecimentos de um ano, ponham em causa tudo o que tem sido feito nestes últimos 40 anos em prol das festas da padroeira.
“Quanto maior amplitude for dada às festas, maior será a demonstração de fé e gratidão à Mãe Santíssima do Carmo.
Se já é difícil aparecerem novos festeiros, as futuras comissões, sem estarem devidamente escudadas pela população, não conseguirão porventura, levar por diante a dura e difícil missão da realização dos festejos, deixando cair por terra uma tradição com longos séculos de história.
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