Virgem do Carmo! Santa Padroeira!
Estende a tua mão bondosa e pura
Por sobre os que não têm lar nem beira
E só na vida acharam desventura.
Vai tanta dor, senhora, pelo mundo …
Ódios, vinganças pérfidas traições.
Onde encontrar a paz dum bem profundo?!
Onde encontrar a fé nos corações?!
E há tanta alma perdida nos caminhos.
Almas errantes ávidas de luz;
Pisando cardos e pisando espinhos.
Iguais àqueles que pisou Jesus.
Quanto soluço, quanta ansiedade.
Na vida dolorosa desta vida.
Onde encontrar o mundo da verdade?!
Onde encontrar a Terra Prometida?!
Oh Virgem! Eu oiço a lídima consciência:
Anjo que vela o pobre pecador;
Que linda a Vida, que suave essência …
Se nela houvera paz, bondade e amor!…
Joaquim Costa – 1937 (in, Moura, o Carmo, a Fé – edição CMM)
Sem comentários:
Enviar um comentário