“Eis-nos novamente em festa! Apesar de mais um ano de dificuldades, motivadas pela seca e pelas limitadas perspectivas de desenvolvimento – como acontece aliás em todo o interior do País – os Mourenses voltam a reunir-se por altura da Festa da sua Padroeira, Nossa Senhora do Carmo, confraternizando, revendo velhas amizades, regressando ao passado e às origens, estreitando num amplo abraço o espaço que nunca esquecem.
Todos os Mourenses, quer os regressados das “Franças” e dos tradicionais lugares por onde se espraia e nossa diáspora, quer aqueles que nem a dolorosa adversidade afastou do Concelho, reúnem-se e confraternizam no fogo e na largada, preguiçam nas esplanadas da cidade, mas principalmente convergem todos para esse momento solene que é a procissão de Nossa Senhora e que constitui o momento mais alto da festa.
E quando chega o espectáculo designado como o “fim de festa” já todos pensam novamente em mais um ano que cada um visualiza e afeiçoa à sua maneira e à dos seus, mas certamente deseja melhor que os anteriores.
Constituindo um momento alto nas nossas vidas a Festa de Nossa Senhora do Carmo marca os ciclos porque as regemos, constituindo um renovar de esperança no futuro.”…
O Presidente da Câmara Municipal, no Livro das Festas do ano de 1995
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